Palmeiras: Leila Pereira rebate manifesto dos jogadores contra campo sintético

Leila Pereira critica jogadores que se opõem ao uso de campos artificiais e defende a melhoria das condições dos gramados no Brasil
Imagem de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, em entrevista coletiva. Foto: Fabio Menotti/Palmeiras
Imagem de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, em entrevista coletiva. Foto: Fabio Menotti/Palmeiras

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se posicionou contra o movimento de jogadores que pedem o fim dos gramados sintéticos no Brasil. O manifesto, assinado por nomes como Neymar, Thiago Silva, Coutinho, Bruno Henrique e Gabigol, foi divulgado no mês passado e gerou bastante repercussão no cenário futebolístico.

Após participar de uma reunião do Conselho Técnico da CBF, no Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira (12), Leila criticou a postura dos atletas e fez declarações contundentes sobre o assunto.




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De acordo com a dirigente, os jogadores que têm se manifestado contra o uso do gramado sintético são, em sua maioria, atletas mais experientes, que buscam prolongar a carreira por mais tempo. “Normalmente, são atletas mais velhos que reclamam. Eu compreendo que eles queiram prolongar a carreira, mas a verdade é que, em muitos casos, já deveriam ter parado de jogar e não ficar reclamando do tipo de gramado”, afirmou Leila.

A presidente do Palmeiras também disparou contra os jogadores que assinaram o manifesto, destacando a falta de comprovação científica de que o gramado sintético seja prejudicial à saúde dos atletas.

“Se os gramados europeus são tão bons, ótimo, que fiquem lá. Não venham para cá”, afirmou, criticando o fato de o movimento não apresentar evidências científicas que comprovem os danos do gramado sintético à saúde dos jogadores.

O tema foi um dos pontos discutidos na reunião do Conselho Técnico da CBF, que envolveu os 20 clubes da Série A. O Palmeiras, junto a outros clubes como Flamengo, São Paulo, Internacional, Vasco e Fortaleza, foi escolhido para formar um grupo de estudos sobre o tema ao longo de 2025. Leila Pereira ressaltou que o debate não deve ser sobre a dicotomia entre gramado sintético e natural, mas sim sobre a qualidade dos gramados no Brasil.

“A realidade brasileira é muito diferente da europeia. É melhor ter um gramado sintético de boa qualidade do que jogar em campos naturais esburacados e mal cuidados”, disse.

Durante a reunião, o doutor Jorge Pagura, representante da CBF, apresentou um estudo detalhado sobre a diferença entre os tipos de gramado. O resultado, segundo Leila, foi claro: “Não há nenhuma comprovação de que o gramado sintético cause danos aos atletas.”

A questão do gramado sintético segue em discussão, e não houve votação definitiva sobre o seu uso nas competições do país. A expectativa é que, ao longo de 2025, o Conselho Nacional de Clubes aprofunde o estudo sobre o tema e chegue a uma conclusão que atenda as necessidades de todos os clubes brasileiros.

O manifesto dos jogadores que criticam os gramados sintéticos destaca a frase: “Juntos pelo espetáculo. Futebol é natural, não sintético”, refletindo a preocupação com a qualidade do jogo e o bem-estar dos atletas. Para Leila Pereira, é fundamental discutir a qualidade dos campos, mas sem criar uma dicotomia entre gramados sintéticos e naturais.

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